Educação popular em Portugal: professores em defesa das Escolas Primárias Superiores (Porto, 1925)

Autores

  • Luiz Carlos Barreira Instituição: Universidade Católica de Santos - UniSantos. Afiliação: 1) Sociedade Brasileira de História da Educação - SBHE; 2) Associação Nacional de História - ANPUH.

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2016.202.9359

Resumo

Este trabalho apresenta resultados de investigação histórica sobre a atuação organizada de professores no apagar das luzes da Primeira República portuguesa. Orientado pelas reflexões de Norberto Bobbio sobre os intelectuais e o poder, destaca a atuação de um grupo de professores que protagonizou mudanças curriculares significativas na história das escolas primárias superiores, então existentes em Portugal. Organizados em torno de um grêmio – Grêmio dos Professores de Escolas Primárias Superiores, cujo órgão oficial intitulava-se O Ensino do Povo –, tais professores promoveram uma campanha em defesa das escolas em que lecionavam, em resposta às críticas e ameaças de extinção que pairavam sobre elas. Uma vez concluída a investigação, foi possível afirmar que a atuação organizada desses professores possibilitou a promoção de reformas do ensino, por assim dizer, “de baixo para cima”.

Palavras-chave: intelectuais, educação popular, Primeira República Portuguesa.

Biografia do Autor

Luiz Carlos Barreira, Instituição: Universidade Católica de Santos - UniSantos. Afiliação: 1) Sociedade Brasileira de História da Educação - SBHE; 2) Associação Nacional de História - ANPUH.

Professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Santos - UniSantos.

Graduado em História (USP) e pós-graduaado em Educação/ História da Educação (PUCSP e UNICAMP), com estágio pós-doutoral em História da Educação (Univesidade de Lisboa).

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Publicado

2016-03-11

Edição

Seção

Artigos