Neurociências e os processos educativos: um saber necessário na formação de professores
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2014.181.1881Resumo
A educação ganha importância inusitada, neste momento, quando se comprova que as estratégias pedagógicas utilizadas no processo ensino-aprendizagem são eficientes na reorganização do sistema nervoso em desenvolvimento, produzindo novos comportamentos. É neste contexto que se desenvolveu esta pesquisa com o objetivo de elucidar as contribuições diretas e indiretas da neurociência para a formação de professores. É um estudo bibliográfico realizado a partir de aportes teóricos de autores do campo da neurociência e da formação de professores, tais como: Bartoszeck (2007), Rose (2006), Hardiman e Denckla (2009), Scorza et al. (2005), Rato e Caldas (2010), Goswami (2006), Noronha (2008), dentre outros. A metodologia empregada foi o diálogo hermenêutico nos moldes propostos por Gadamer (1997), como abordagem compreensiva de saberes relacionais. Num primeiro momento, foram elencados autores cujos escritos se relacionam com a neurociência. Em um segundo momento, reunira-se autores que trataram da formação docente e, em um terceiro momento, realizou-se a confluência entre tais escritos com o propósito de associar os conhecimentos neurocientíficos de modo a direcioná-los como subsídios a serem empregados na área de formação de professores. A partir deste estudo, podemos apresentar algumas conclusões: a aprendizagem é decorrência da neuroplasticidade; o cérebro humano não finaliza seu desenvolvimento, mas reestrutura-se, reorganiza-se constantemente. Ideias novas sobre a cognição e o desenvolvimento podem dar novas direções para a educação.Palavras-chave: neurociência, aprendizagem, educação, formação de professores.
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2013-12-02
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Artigos
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