A literatura africana como pedagogia libertadora na prática do ensino de História
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2013.172.2597Resumo
Este artigo busca analisar as potencialidades do estudo da História na Educação Básica, via literatura, em especial a de matriz africana de língua portuguesa, por meio de poemas de Jofre Rocha sobre lutas de libertação de Angola, que possam efetivar possibilidades de leituras e reflexões sobre a África e o Brasil, na implementação da Lei 10.639/2003. Para concretizar essa proposição, utilizam-se como aportes teóricos as concepções de História Cultural e de Literatura Empenhada – que, segundo Antônio Cândido, é uma abordagem da literatura que parte de posições éticas e políticas – e, também o referencial freireano de leitura de mundo e de pedagogia libertadora. O método adotado foi o da análise comparativa dos poemas, buscando interconectar os elementos que formulam a narrativa poética com as lutas de libertação de Angola. Argumenta-se que esses elementos também podem ser pontos de despertamento de uma curiosidade – que não é ingênua – sobre o continente africano e nossa ligação com o mesmo. O texto finaliza com a discussão sobre o quanto é possível identificar e vislumbrar que a literatura descortina uma gama de alternativas, juntamente com a História, para outra leitura do mundo e como a literatura poética de resistência poderá proporcionar também o trabalho com outros documentos, como, por exemplo, os ditos oficiais.
Palavras-chave: história, ensino de história, literatura africana, literatura empenhada.
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