Os lugares da contemporaneidade e a escola de controle: cartografias do poder na educação

Autores

  • Dinamara Garcia Feldens

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2008.123.5330

Resumo

Este texto é fruto de um projeto de pesquisa em desenvolvimento e que busca compreender como a escola vem se reestruturando no sentido de poder responder as novas conformações sociais e culturais da contemporaneidade. Ao olharmos mais especificamente a escola, observamos um processo de falência crescente de suas formas tradicionais de organização. A escola, uma instituição criada para responder as necessidades da sociedade disciplinar moderna, vem buscando, neste sentido, articular-se com estas novas conformações e com os diferentes tempos e espaços que por elas são engendrados. O texto que ora apresento é resultado de pesquisas realizadas numa escola pública municipal de ensino fundamental em um município do nordeste brasileiro que sofre a intervenção do Ministério Público Federal há dois anos. Esta escola se funda com base numa organização extremamente nova, que articula poder público federal, estadual, municipal, sociedade civil e empresas de cunho privado e que tem em suas materialidades o controle como articulador das relações de poder. É com base em alguns teóricos que buscam conceituar a contemporaneidade, suas diferentes linhas e a sociedade de controle que pretendo compreender como o poder age em suas estruturas institucionais naquela escola que, neste texto, receberá o nome fictício de escola do Mangue, assim como as demais escolas e nomes citados.

Palavras-chave: escola, poder, contemporaneidade.

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Publicado

2021-06-01