Indisciplina e violência na escola: reflexões no (do) cotidiano
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2009.132.4936Resumo
A sociedade moderna funda o poder disciplinar que organiza o funcionamento social em prol da produção de um sujeito homogeneizado e adaptado. O chamado sujeito da moral emerge desse contexto como o cidadão idealizado pelos padrões sociais. A escola é um importante difusor dessa lógica e produz, na sua interioridade, uma classificação dos sujeitos quanto à aptidão para desempenharem sua função na sociedade. Comportamentos indisciplinados e violentos são considerados disruptores e são punidos com o rebaixamento daqueles que dele se servirem, usando-se, nesse sentido, não mais a violência, mas a exclusão. A indisciplina precisa ser vista como um movimento de crítica e questionamento à ordem estabelecida, fato que deve gerar reflexão, em vez de provocar, na escola, o silenciamento. Dessa experiência, a escola pode construir caminhos de diálogos e de participação coletiva e ampliar as leituras possíveis, de modo a favorecer o agenciamento de desejos.
Palavras-chave: indisciplina, violência, escola, exclusão.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Educação Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Educação Unisinos acima explicitadas.