O discurso médico sobre doença e saúde na era da inteligência artificial
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2023.271.31Palavras-chave:
discurso médico; doença-saúde; inteligência artificialResumo
O objetivo é refletir sobre o discurso médico sobre doença e saúde na era da inteligência artificial (IA). Supõe-se que a IA se tornou uma forma de resolver problemas sociais desde a sua inserção no organismo biológico até a criação de órgãos externos. Diante disso, o que é aquilo que não é pensado, como diria Foucault em O Nascimento da Clínica, sobre saúde, cura, doença, vida e morte a partir do discurso médico sobre doença e saúde nas condições da IA? A perspectiva teórico-metodológica recupera o pragmatismo porque o discurso médico sobre doença e saúde, bem como a IA, são considerados não apenas como um objeto ou conjunto de dados e informações, mas como práticas médicas e processos cibernéticos intimamente interligados com as formas de vida e a produção real. A IA, vista a partir do pragmatismo, permite-nos reconhecê-la como uma matriz fundacional de novos modos de existência e veridicção.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Educação Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Educação Unisinos acima explicitadas.