Escrevivências: encontro negro e indígena em uma experiência de extensão universitária
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2022.261.36Palavras-chave:
escrevivência, cartilha da aldeia Tramataia, diálogo interculturalResumo
O trabalho traz reflexão a partir do encontro colaborativo tecido na construção da Cartilha Bilíngue Maré de Tramataia. Sob o âmbito do diálogo intercultural, o trabalho de campo foi desenvolvido por meio da articulação entre a metodologia comunitária Futureo, e dos Inventários Participativos, ferramenta para inventariar o patrimônio cultural e ambiental, na maré da Aldeia Tramataia, Paraíba, Brasil. A escrevivência mostrou-se alternativa narrativa ao violento discurso racial no campo da hierarquização de saberes entre-mundos universidade e escola indígena. Tendo a comunidade como sujeito central, os resultados alertam para o risco posto que a maré é fonte de alimentação, sobrevivência das famílias indígenas, formação de crianças e jovens. Entre os achados, o entrecruzamento entre o feminismos negro e comunitário, outra noção de educação superior por um olhar plurifeminista e a aparente invisibilidade do trabalho das mulheres marisqueiras, pescadoras e professoras.
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