Educação (Ambiental): moldando corpos para gerir a vida?

Autores

  • Luiz Ricardo Oliveira Santos Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Sergipe.

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2021.251.31

Resumo

A Educação Ambiental (EA) estaria livre de vínculos institucionais e isenta das formas de governo existentes na sociedade? Mesmo baseada em ações necessárias à sustentabilidade ambiental, manifesta-se como um processo libertário? Este estudo objetivou problematizar a relação entre EA, biopolítica e governamentalidade, explicando como esses conceitos se encontram, a partir do entendimento de que a EA é um processo que molda corpos e se baseia na biopolítica, ao gerenciar maneiras de preservar a vida. Para isso, as estruturas histórico-institucionais da EA serão abordadas num contexto global e no Brasil, traçando sua relação com as macrotendências da EA e instrumentos de poder, com base em Michel Foucault, Paulo Freire e Louis Althusser. Assim, entende-se que a EA se aproxima de um horizonte da biopolítica, através de práticas governamentais para alcançar a sustentabilidade ambiental, apesar da importância dessas ações no contexto atual.


Biografia do Autor

Luiz Ricardo Oliveira Santos, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Sergipe.

Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Mestre em Ensino de Ciências Ambientais e Graduado em Ciências Biológicas Licenciatura pela mesma instituição.

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Publicado

2021-11-05

Edição

Seção

Artigos