Antropologia pragmática kantiana:

um comentário

Autores

  • Elnora Gondim Doutora em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Tiago Tendai Chingore Universidade Licungo/Professor

Palavras-chave:

Kant. Antropologia. Pragmática. Natureza humana. Cidadão do mundo.

Resumo

Kant publicou Antropologia de um ponto de vista pragmático em 1798. O livro baseava-se em palestras que ele havia dado na universidade desde 1772. Kant divide a antropologia em fisiológica e pragmática. No entanto, ele tem a sua antropoplogia como pragmática levando em consideração o ser humano como alguem livre para saber um modo de engendrar algo que permita esclarecer como ele deve fazer de si mesmo. Nessa perspectiva, a Antropologia de um ponto de vista pragmático tem duas partes: 1) parte didática antropológica: a maneira de conhecer tanto o interior quanto o exterior do ser humano, subdividido em seções sobre cognição, estética e ética ; 2) a característica antropológica: a maneira de conhecer o interior do homem pelo exterior, divide-se em o caráter da pessoa, da fisiognomonia, o caráter do sexo, o caráter do povo, o caráter da raça, o caráter da espécie e linhas fundamentais da descrição do caráter da espécie humana. Sendo assim, a Antropologia de um ponto de vista pragmático tem um caráter global e busca conhecer a natureza humana como um todo por meio da concepção de cidadão do mundo. Com isso objetivamos mostrar que a investigação antropológica kantiana visa fornecer um novo conceito de natureza humana, onde os seres humanos não serão definidos por meio da usual ação causal que não tenha ligação com a liberdade. Nesse sentido, a causalidade como liberdade significa uma concepção diferente. Com Isso, procuramos saber se tal aspecto é visto dessa maneira em toda filosofia prática kantiana?

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Publicado

2021-08-30

Como Citar

GONDIM, E.; TENDAI CHINGORE, T. Antropologia pragmática kantiana:: um comentário. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 17, n. 2, p. 33–48, 2021. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/23116. Acesso em: 4 maio. 2025.