O Papel da Coparentalidade e da Rede de Apoio Materna no Uso de Mídias Digitais por Bebês

Autores

  • Laura Canani da Rosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Bruna Gabriella Pedrotti Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Manoela Yustas Mallmann Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Giana Bitencourt Frizzo Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2020.133.04

Resumo

Cuidar de um bebê é uma tarefa complexa e, em meio a tantas outras demandas, poder contar com a ajuda de uma rede de apoio pode ser essencial às mães e aos pais. Porém, estabelecer combinações com a rede de apoio sobre como esse cuidado será realizado pode ser um desafio, principalmente no que se refere ao uso de mídias digitais. O objetivo do presente estudo foi investigar os processos de coparentalidade e a configuração das redes de apoio das mães que utilizam mídias digitais na rotina com seus bebês e das que não o fazem, além de suas possíveis influências no acesso dos bebês às mídias digitais. Participaram deste estudo 15 mães de bebês que tinham entre 3 e 24 meses. Oito mães relataram que não ofereciam mídias digitais aos seus bebês e 7 o faziam. A partir de análise temática, identificou-se que os avós dos bebês tanto eram a principal rede de apoio das mães, quanto foram a principal fonte de exposição dos bebês às mídias digitais. Apesar de a rede de apoio ser considerada uma alternativa ao uso de mídias, esta se configura como outra fonte de acesso dos bebês a elas, mesmo sem o consenso familiar.

Biografia do Autor

Laura Canani da Rosa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduanda no Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bolsista de iniciação científica no Núcleo de Pesquisa e Intervenção em Famílias com Bebês e Crianças (NUFABE/UFRGS)

Bruna Gabriella Pedrotti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicóloga e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutoranda em Psicologia no Programa de Pós-graduação da mesma universidade e membro do Núcleo de Pesquisa e Intervenção em Famílias com Bebês e Crianças (NUFABE/UFRGS)

Manoela Yustas Mallmann, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Especialista em Psicoterapia de Orientação Psicanalítica da Infância e Adolescência pelo Instituto Contemporâneo de Psicanálise e Transdisciplinaridade (CIPT). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) . Doutoranda em Psicologia pela UFRGS. Membro do Núcleo de Pesquisa e Intervenção em Famílias com Bebês e Crianças (NUFABE/UFRGS).

Giana Bitencourt Frizzo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicóloga, especialista em terapia de casal e família pelo Instituto da Família de Porto Alegre, Mestre e Doutora em Psicologia (UFRGS). Possui pós-doutorado pela mesma universidade. É Professora no Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e Personalidade e no Pós-graduação em Psicologia da UFRGS. É a coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Intervenção em Famílias com Bebês e Crianças - NUFABE e do Centro de Atendimento Pais-bebê.

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Publicado

2021-03-15

Edição

Seção

Artigos