Marcas identitárias do cuidado em fim de vida

Autores

  • Amanda Valério Espíndola Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Luísa da Rosa Olesiak Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Fernanda Nardino Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Alberto Manuel Quintana Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2020.132.13

Resumo

Cuidados de fim de vida correspondem a ações assistenciais dirigidas às pessoas cujos prognósticos apontam para os últimos seis meses de vida. Os Serviços de Atenção Domiciliar possibilitam o retorno para o domicílio nesse período, a partir da presença de um cuidador na residência. Este artigo buscou compreender as repercussões do cuidado em fim de vida às trajetórias e identidades de familiares cuidadores. A investigação utilizou o método clínico-qualitativo. Foram entrevistados seis familiares cuidadores mediante o uso de entrevistas semidirigidas. A análise dos dados deu-se por meio da análise de conteúdo. Identificou-se que a exigência de um cuidado permanente àqueles em período final de vida promove câmbios identitários nos familiares cuidadores. Tais mudanças garantem aos familiares uma atribuição social, além de uma posição de poder em seus núcleos familiares.

Biografia do Autor

Amanda Valério Espíndola, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Psicóloga. Mestra em Psicologia pela UFSM. Especialista em programa de residência multiprofissional em saúde - ênfase atenção ao câncer - Universidade de Passo Fundo.

Luísa da Rosa Olesiak, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Psicóloga. Mestra em Psicologia com ênfase em Saúde pela UFSM. Doutoranda em Psicologia pela UFSM.

Fernanda Nardino, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Psicóloga. Mestranda em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Alberto Manuel Quintana, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Psicólogo. Doutor em Ciências Sociais Ciências Sociais, área de concentração em Antropologia Clínica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Pós-doutor em Bioética pela Universidade Complutense de Madrid. Professor Titular dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia da UFSM.

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Publicado

2020-12-18

Edição

Seção

Artigos