Improvável – um espetáculo provavelmente bom: análise de processos interacionais do jogo Cenas improváveis com base na Teoria da Relevância

Autores

  • Fábio José Rauen Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL
  • Layla Antunes de Oliveira Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

Resumo

Inspirado no programa Whose line is it anyway? (EUA e Inglaterra), onde o público pode criar cenas para os atores interpretarem de improviso, a Cia. Barbixas de Humor produz o show Improvável – um espetáculo provavelmente bom. No quadro Cenas improváveis, os atores devem improvisar cenas a partir de temas absurdos sorteados dentre aqueles propostos pela plateia. Dado que a consecução das cenas exige habilidades e competências ostensivo-inferenciais, por hipótese, guiadas pelos princípios cognitivo e comunicativo de relevância, tais como propostos por Sperber e Wilson (1986, 1995), este artigo analisa as trocas comunicativas que compõem uma cena improvável selecionada do site Youtube. Com base no estudo, avalia-se positivamente a pertinência expositiva e explanatória da Teoria da Relevância para a análise empírica de processos interacionais verbais e não verbais na improvisação teatral.

Palavras-chave: Teoria da Relevância, comédia, improvisação.

Biografia do Autor

Fábio José Rauen, Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

Doutor em Letras/Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Docente e Coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).

Layla Antunes de Oliveira, Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

Licenciada em Letras Português/Inglês pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Discente do curso de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).

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Publicado

2011-07-01

Como Citar

Rauen, F. J., & Oliveira, L. A. de. (2011). Improvável – um espetáculo provavelmente bom: análise de processos interacionais do jogo Cenas improváveis com base na Teoria da Relevância. Calidoscópio, 9(2), 151–158. Recuperado de https://www.revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/cld.2011.92.07

Edição

Seção

Artigos