A programabilidade do eixo oralidade na Base Nacional Comum Curricular e na Proposta Curricular do Estado da Paraíba:
modos de (re)organização didática
DOI:
https://doi.org/10.4013/cld.2024.214.12Resumo
Este artigo tem como objetivo identificar as (des)continuidades apresentadas na (re)organização didática (programabilidade) do eixo oralidade em dois documentos: na Base Nacional Comum Curricular – BNCC (Brasil, 2018) e na Proposta Curricular do Estado da Paraíba – PCEP (Paraíba, 2018), ambos referentes ao ensino fundamental (8º e 9º anos). Metodologicamente, trata-se de um estudo qualitativo, do tipo documental e situado no campo aplicado dos estudos da linguagem. Teoricamente, nos filiamos a três eixos de estudos, a saber: os Estudos sobre Currículo enquanto campo e objeto (Lopes; Macedo, 2011; Silva, 2005, 2006); Estudos sobre Transposição Didática, entre conceituações e interfaces teóricas (Chevallard, 1991, 2013; Petitjean, 2008; Leite, 2004); e Estudos sobre Oralidade enquanto objeto e estudo e de ensino (Leal; Gois, 2012; Magalhães, 2007; Marcuschi, 2001, 2008), dentre outros autores. Os resultados indicam, a partir da comparação dos documentos supracitados, que o processo de transposição didática operou transformações diversas: movimentos de mixagem, sumarização, paráfrases e redistribuição. Esse processo rizomático que atravessa o currículo nacional e o paraibano revela uma programabilidade difusa em ambos, fator que pode ser um aliado e, ao mesmo tempo, um complicador para o professor, o principal interlocutor desses documentos.
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