Formação de professores de língua e decolonialidade: o estágio supervisionado como espaço de (re) existências

Autores

  • Alexandre José Cadilhe Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF Departamento de Educação Programa de Pós-graduação em Linguística
  • Henrique Rodrigues Leroy Professor Adjunto da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Professor do Programa de mestrado profissional em Letras - ProfLetras UFMG.

DOI:

https://doi.org/10.4013/cld.2020.182.01

Resumo

Neste trabalho, objetivamos construir uma compreensão sobre o estágio na Licenciatura em Letras que se proponha a assumir um dos desafios colocados à formação docente: preparar o futuro profissional para criar possibilidades de aprendizagem em contextos diversos cultural e socialmente. Tal diversidade é refletida a partir da crítica à colonialidade como modo de subjetivação. Argumentamos que o lugar do estágio, na sua interseção entre a prática acadêmica e profissional, configura-se como um cenário potente para uma educação cujos projetos de ensino orientem-se por um trabalho que se ocupe em refletir e diminuir desigualdades sociais ao fazer uma pedagogia decolonial que aposte na mudança de atitudes. Para isso, apresentamos reflexões de práticas desenvolvidas por nós na orientação do estágio de Língua Portuguesa em duas universidades federais mineiras, concluindo com a proposição de três princípios para uma formação docente decolonial.

Palavras-chave: Formação docente; Decolonialidade; Letramento.

Biografia do Autor

Alexandre José Cadilhe, Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF Departamento de Educação Programa de Pós-graduação em Linguística

Doutor em Estudos da Linguagem pela UFF; Mestre em Linguística Aplicada pela UFRJ. Professor Adjunto da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Henrique Rodrigues Leroy, Professor Adjunto da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Professor do Programa de mestrado profissional em Letras - ProfLetras UFMG.

Professor Adjunto A da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na área de Linguística Aplicada - Língua Portuguesa Adicional e Língua Portuguesa Materna. Licenciado em Letras (2007) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Mestre em Estudos de Linguagens (2011) pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Doutor em Letras (2018) na área de concentração Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE-PR). Na UFMG, é professor do Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) - área de concentração Linguagens e Letramentos - co-coordena as disciplinas regulares de Português Língua Adicional (PLA) e o curso de PLA para candidatos ao Programa Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G).

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Publicado

2020-06-12

Como Citar

Cadilhe, A. J., & Leroy, H. R. (2020). Formação de professores de língua e decolonialidade: o estágio supervisionado como espaço de (re) existências. Calidoscópio, 18(2), 250–270. https://doi.org/10.4013/cld.2020.182.01

Edição

Seção

Artigos