Da sequência didática ao itinerário de aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.4013/cld.2023.211.01Palavras-chave:
Didática das línguas;, ensino de gêneros textuais;, ferramentas didáticasResumo
O objetivo deste artigo é apresentar a ampliação do conceito de sequência didática, considerando contribuições da engenharia didática e a relação entre essa ferramenta e o triângulo didático, em propostas de ensino de gêneros orais e escritos em língua portuguesa, como primeira língua. Para isso, nos baseamos nas contribuições teóricas da didática das línguas e da engenharia didática. Os textos acadêmicos selecionados para análise apresentam resultados de pesquisas sobre produção de gêneros textuais orais e escritos, seguindo sequência didática. Os resultados demonstram o conceito de sequência didática, inicialmente, como ferramenta utilizada para desenvolver capacidades de linguagem dos aprendizes, com vistas à produção de gêneros orais e escritos. E sua relação com o triângulo didático se destacava em estudos voltados para o vértice “aluno”, enfatizando a relação aluno-saberes. Posteriormente, com influência da engenharia didática, o conceito de sequência didática se amplia e sua organização modular inicial se complexifica, mais atividades relativas à produção textual são realizadas, criando-se, assim, o dispositivo itinerário de aprendizagem. Relacionando-o ao triângulo didático, vemos que esse dispositivo é utilizado em estudos voltados para os vértices “professor” e “aluno”, enfatizando as relações professor-saberes e aluno-saberes. O itinerário é uma ampliação da sequência didática, sem a ela se contrapor.
Palavras-chave: Didática das línguas; ensino de gêneros textuais; ferramentas didáticas.
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