A cidade insurgente: estratégias dos coletivos urbanos e vida pública
DOI:
https://doi.org/10.4013/arq.2014.101.04Resumen
O presente artigo aborda duas experiências que atualmente permeiam o espaço das cidades. A primeira está representada pelo muro como metáfora da segmentação crescente do tecido urbano, que tem como uma das consequências a criação de territórios autônomos na cidade. A segunda se configura a partir das mobilizações de coletivos urbanos que, por meio de intervenções críticas nos espaços livres públicos, confrontam seu agenciamento autoritário que tem como um dos resultados visíveis a própria subtração da vida pública nos espaços abertos. Essa crise de alteridade e de abandono dos espaços públicos abre espaço para o que alguns autores denominam de militarização urbana, caracterizada pelo combate permanente contra ameaças quase intangíveis e pelo investimento crescente em aparatos de segurança. Como contraponto a este cenário, a análise de ações recentes de coletivos urbanos (artistas e ativistas) pode lançar luz a temas sobre a sociabilidade no espaço público e o que podem trazer de positivo para a sociabilidade. Como pano de fundo, espera-se que a análise possa contribuir para construção de um aparato crítico no campo das disciplinas urbanas, capazes de apontar alternativas positivas em favor da vida nas cidades.
Palavras-chave: espaço público, coletivos urbanos, militarização urbana.
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