Hermenêutica americana feia

Autores

  • Francis Joseph Mootz III William S. Boyd School of Law at the University of Nevada

DOI:

https://doi.org/10.4013/846

Resumo

Este artigo é parte de um Simpósio que fornece um fórum para comparar a hermenêutica jurídica articulada por quatro estudiosos dos Estados Unidos e quatro estudiosos do Brasil. O artigo abarca este evento intercultural perguntando se a hermenêutica jurídica americana é “feia” e praticada por “americanos feios”. O matiz pejorativo desta terminologia é obvio e intencional, mas também é ambíguo e com várias camadas. O trabalho desdobra várias dimensões da hermenêutica americana feia e sugere que – embora possam ser feios – os estudiosos americanos ainda podem dar algumas importantes contribuições para a conversação mundial sobre hermenêutica jurídica. É o seu pragmatismo simples ou comum, talvez, que é a fonte de nossa contribuição mesmo que os faça parecer (às vezes injustamente) como os americanos feios. O Artigo discute o espetáculo político de nomeação de novos juízes da Suprema Corte, e os esforços redutivos de alguns deles para reduzir o julgamento à história simplista, por meio da teoria do “novo originalismo”.

Palavras-chave: hermenêutica, Estados Unidos, Brasil, América, justiça. 

Biografia do Autor

Francis Joseph Mootz III, William S. Boyd School of Law at the University of Nevada

William S. Boyd Professor of Law, William S. Boyd School of Law, University of Nevada, Las Vegas

Downloads

Publicado

2011-07-15

Edição

Seção

Artigos