Hermenêutica americana feia
DOI:
https://doi.org/10.4013/846Resumo
Este artigo é parte de um Simpósio que fornece um fórum para comparar a hermenêutica jurídica articulada por quatro estudiosos dos Estados Unidos e quatro estudiosos do Brasil. O artigo abarca este evento intercultural perguntando se a hermenêutica jurídica americana é “feia” e praticada por “americanos feios”. O matiz pejorativo desta terminologia é obvio e intencional, mas também é ambíguo e com várias camadas. O trabalho desdobra várias dimensões da hermenêutica americana feia e sugere que – embora possam ser feios – os estudiosos americanos ainda podem dar algumas importantes contribuições para a conversação mundial sobre hermenêutica jurídica. É o seu pragmatismo simples ou comum, talvez, que é a fonte de nossa contribuição mesmo que os faça parecer (às vezes injustamente) como os americanos feios. O Artigo discute o espetáculo político de nomeação de novos juízes da Suprema Corte, e os esforços redutivos de alguns deles para reduzir o julgamento à história simplista, por meio da teoria do “novo originalismo”.
Palavras-chave: hermenêutica, Estados Unidos, Brasil, América, justiça.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD) o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD) acima explicitadas.