(Peça de teatro) O círculo dos filósofos desaparecidos
DOI:
https://doi.org/10.4013/rechtd.2024.163.09Resumo
A peça se passa em outubro de 1799, na véspera do golpe de Estado de Bonaparte (7 de novembro de 1799 – 18 de Brumário). Madame de Staël está em sua sala de estar em Coppet, onde trabalha na escrita de seu livro “Considerações sobre a Revolução”. Na ocasião, ela convidou Voltaire, Rousseau, Diderot e Condorcet para uma conversa sobre os últimos dez anos. "Por suas ideias e seus escritos", disse ela, "vocês são responsáveis pela Revolução de 1789; dez anos depois, qual é a sua avaliação?" A peça faz parte do teatro cívico, convidando o espectador a questionar a responsabilidade dos intelectuais na vida da cidade. Em relação aos eventos de 1789, mas, também, com alusões aos eventos atuais, de hoje. Um intelectual deve permanecer em seu escritório? Ele deveria sair, falar e tomar uma posição? Como ele deve se posicionar em relação ao poder, seja quem for o detentor? A Madame de Staël instiga os quatro filósofos a responderem a essas perguntas, de modo que suas respostas ecoam o debate atual sobre a responsabilidade dos intelectuais e, em particular, dos juristas na crise da democracia.
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