Voies de la démocratie et voix de la réconciliation
DOI:
https://doi.org/10.4013/1416Resumo
La transition démocratique en Afrique du Sud démontre que le processus de vérité et réconciliation constitue une condition indispensable à la constitution de la nouvelle normativité constitutionnelle. Les phénoménologues les plus grands du siècle passé – Ricoeur et Merleau-Ponty pour tous – et les philosophes militants comme Gramsci,Benjamin et Pato?ka ont développé une phénoménologie de la transition entre experiénce, histoire et utopie. Il s’agit de dépister les fondements juridiques du pardon `a partir de la relation entre responsabilité (interpellation) et imputabilité (avoue) dans le procès de “vérité et réconciliation”. Ce qui nous permettra de comprendre la complexité de l’expérience de la Commission sud-africaine en tant que modèle de justice transitionnelle, entre renouvellement d’instituts traditionnels de la transition démocratique (amnistie) et établissement d’un lien inusité entre avoue et pardon `a partir de la présupposition philosophique de l’idée de “peuple”.
Mot clés: justice transitionnelle, Commission Sud-Africaine, vérité et réconciliation.Downloads
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