Sobre os rastros da reportagem: a experiência de duas repórteres brasileiras na Palestina
DOI:
https://doi.org/10.4013/ver.2019.3382.06Resumo
O presente artigo faz aproximações em torno da experiência e da narrativa de duas repórteres brasileiras, Helena Salem e Adriana Mabilia, na cobertura da questão Palestina. Em diferentes momentos, elas sintetizam em livro um percurso intenso de reportagem em torno do tema. Palestinos, os novos judeus, publicado em 1977 por Salem, e Viagem à Palestina: prisão a céu aberto, lançado por Mabilia em 2013, esticam no tempo possíveis sentidos para o conflito entre israelenses e palestinos. A cartografia que compõem é fruto da posição narrativa e da política de fontes exploradas pelas escritoras. Ambas mulheres, vindas de um país em desenvolvimento, jornalistas e interessadas pessoalmente em problematizar as condições que tornaram possível o tempo e o espaço que decidem explorar. As pistas que ofertam no narrar não reiteram naturalizações acerca do tema, esforço que permite também debater alguns aspectos da prática jornalística a partir de seus livros.
Palavras-chave: Jornalismo. Narrativa. Livros. Palestina. Brasil.
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