Caudal identitário: representação, imaginário e estereótipo no documentário O Acre Existe
DOI:
https://doi.org/10.4013/ver.2018.32.79.03Resumo
O trabalho analisa o documentário O Acre existe (2013), dirigido por Bruno Graziano, Milton Leal, Paulo Silva Junior e Raoni Gruber. O objetivo é discutir de que forma o Acre é representado nessa narrativa fílmica. Para o estudo, são levados em consideração os aspectos tratados a respeito do estado: a religião Daime, a borracha, os indígenas, o líder sindical Chico Mendes, o folguedo Jabuti Bumbá e a chegada dos haitianos ao Estado. Na construção desse mosaico chamado Acre, o estudo evidencia a manutenção das representações, dos imaginários e de estereótipos sobre o local. Personagens aparecem em meio à floresta, cercados por animais e rios, os espaços floresta/ cidade não são diferenciados, as imagens produzidas dão ideia de vazio, monotonia, lentidão e tristeza. Aspectos religiosos e culturais que envolvem o Daime, os indígenas e o Jabuti Bumbá são tratados de forma fragmentada. Mas, como o propósito do vídeo é descobrir o que é o Acre e quem são seus moradores, pode-se considerar o esforço válido pela tentativa de juntar peças de um caudal identitário. Para embasar os estudos, foram usados os autores Stuart Hall, Ana Pizarro, Luciana Murari e Durval Muniz Albuquerque Junior, entre outros.
Palavras-chave: Amazônia, imaginário, estereótipo, representação, O Acre existe.
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