Linguagem e narrativa, jornalismo e literatura: a construção das imagens de Amazônia na revista Manchete da década de 1980

Autores

  • Carlos Borges Júnior Universidade do Tocantins Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.4013/ver.2017.31.77.02

Resumo

Este artigo contempla parte dos resultados de pesquisa apresentados na dissertação de Mestrado A sobrevivência das imagens de Amazônia na literatura e no jornalismo de revista (Silva Júnior, 2012) e tem como objetivo (i) identificar que imagens de Amazônia são construídas pelas revistas Manchete, publicadas na década de 1980 (edições de junho de 1983 e de setembro de 1989); (ii) demonstrar conexões entre as imagens produzidas pela linguagem jornalística e narrativas literárias, em especial, os registros encontrados nas obras À margem da história (Cunha, 1999 [1909]), A selva (Castro, 1972 [1930]), Contos Amazônicos (Sousa, 2005 [1893]), Cinzas do Norte (Hatoum, 2005), e, (iii) apontar como o jornalismo aciona essas imagens para construir narrativas do presente. O resultado dos estudos aponta relações entre as imagens de Amazônia produzidas pelo jornalismo de revista e a literatura, que foram publicadas em Manchete na década de 1980. Este estudo é embasado nas teorias de Benjamin (2011) e Didi-Huberman (2006, 2010, 2011) acerca da sobrevivência das imagens e nas concepções dialógicas de linguagem de Bakhtin (2011).

Palavras-chave: imagens de Amazônia, narrativa jornalística, linguagem, literatura, jornalismo de revista.

Biografia do Autor

Carlos Borges Júnior, Universidade do Tocantins Universidade Federal de Santa Catarina

Professor da Universidade do Estado do Tocantins - UNITINS. Doutorando em Linguística Aplicada pela Universidade Federal de Santa Catarina e Mestre em Jornalismo pela mesma Universidade. Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Pará, antigo campus de Marabá, atualmente Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Unifesspa.

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Publicado

2017-08-31

Edição

Seção

Artigos