As narrativas dramáticas e obsessivas utilizadas na cobertura política das revistas semanais

Autores

  • Hila Rodrigues Universidade Federal de Ouro Preto
  • Marta Regina Maia Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.4013/ver.2016.31.76.08

Resumo

Este trabalho apresenta e problematiza as estratégias discursivas construídas e exploradas pelas revistas Veja, IstoÉ e Época na cobertura política de acontecimentos específicos que, ao longo do ano de 2015, envolveram o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT). A discussão se dá a partir das noções de política como interesse comum e da relação entre sociedade civil e Estado (Santos, 2000; Bobbio, 1986, 1987, 2000; Arendt, 1987, 2002, 2005). Para além do chamado jornalismo declaratório, as narrativas analisadas apoderam-se de recursos dramáticos, outrora observados em maior escala nas editorias de polícia e geral, e são repaginadas de maneira espetacular nas capas das publicações, bem como nas matérias internas, assumindo, ao menos nas revistas em questão, um consenso na forma de abordagem.

Palavras-chave: narrativas, jornalismo, revistas, política, dramatização.

Biografia do Autor

Hila Rodrigues, Universidade Federal de Ouro Preto

Professora Adjunta II do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto. É vice-líder do Grupo de Pesquisa “Jornalismo, Narrativas e Práticas Comunicacionais”.

Marta Regina Maia, Universidade Federal de Ouro Preto

Professora Adjunta IV do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto, com pós-doutorado em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais. É líder do Grupo de Pesquisa “Jornalismo, Narrativas e Práticas Comunicacionais”.

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Publicado

2016-07-28

Edição

Seção

Artigos