As narrativas dramáticas e obsessivas utilizadas na cobertura política das revistas semanais
DOI:
https://doi.org/10.4013/ver.2016.31.76.08Resumo
Este trabalho apresenta e problematiza as estratégias discursivas construídas e exploradas pelas revistas Veja, IstoÉ e Época na cobertura política de acontecimentos específicos que, ao longo do ano de 2015, envolveram o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT). A discussão se dá a partir das noções de política como interesse comum e da relação entre sociedade civil e Estado (Santos, 2000; Bobbio, 1986, 1987, 2000; Arendt, 1987, 2002, 2005). Para além do chamado jornalismo declaratório, as narrativas analisadas apoderam-se de recursos dramáticos, outrora observados em maior escala nas editorias de polícia e geral, e são repaginadas de maneira espetacular nas capas das publicações, bem como nas matérias internas, assumindo, ao menos nas revistas em questão, um consenso na forma de abordagem.
Palavras-chave: narrativas, jornalismo, revistas, política, dramatização.
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