Românticos: a rotina e os valores dos jornalistas porto-alegrense da geração de 1940

Autores

  • Vicente Medeiros Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). vicente@alfabetacomunica.com.br

DOI:

https://doi.org/10.4013/ver.2016.30.75.08

Resumo

Este trabalho promove uma reflexão a respeito da rotina e dos valores profissionais e pessoais de nove jornalistas porto-alegrenses que iniciaram sua trajetória entre os anos de 1940 e 1960. O apanhado conclusivo mostra que, principalmente: o jornalista conseguia desenvolver suas atividades de forma menos cerceada no passado; o avanço tecnológico, por um lado, facilitou os processos de captação da informação, mas, por outro, diminuiu a presença do jornalista nos locais onde os acontecimentos se desdobram; a imprensa organizou-se em rubricas e editorias que contribuíram para a rotinização da profissão; os repórteres mais antigos passavam por processos de formação profissional mais desafiadores, com menos instrução sobre a realização das tarefas; e, por fim, essa geração viveu uma atmosfera mais romântica da profissão.

Palavras-chave: jornalismo, jornalistas, rotina, valores.

Biografia do Autor

Vicente Medeiros, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). vicente@alfabetacomunica.com.br

Mestrado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e pós-graduado em Psicologia Social pela Universidade Estatal de São Petersburgo (Rússia) e em Gestão do Conhecimento pela Antonio Meneghetti Faculdade. Graduado em Comunicação Social - Habilitação Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2009).

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Publicado

2016-04-25