Sobre redes de interação subjetiva: a comunicação como vetor da cibercultura

Autores

  • Marcos Nicolau Programa de Pós-Graduação em Comunicação - PPGC/UFPB

DOI:

https://doi.org/10.4013/ver.2014.28.69.06

Resumo

Seria a “tecnologia” uma força autônoma capaz de impulsionar os avanços das sociedades modernas, como afirma Kevin Kelly (2012)? Contrariando essa ideia, acreditamos que tal autonomia está situada, não na tecnologia, mas na Comunicação em sua concepção humana, mediada pela tecnologia. Trata-se da comunicação analisada, não mais como visão sistêmica, e sim do ponto de vista da complexidade, como a definem Morin (2007) e Bar-Yam (2004). É essa outra compreensão da cibercultura que nos faz perceber a existência de redes de interação subjetiva, cuja característica principal é a constante negociação entre a expressividade pessoal e as concepções coletivas, transitando na Rede e gerando vetores de mudanças e transformações na sociedade da informação. O propósito do presente artigo é demonstrar como a comunicação gera vetores de mudanças a partir dos grandes fluxos informacionais imprevisíveis, a exemplo das redes de interação subjetiva.

Palavras-chave: comunicação, redes de interação, cibercultura.

Biografia do Autor

Marcos Nicolau, Programa de Pós-Graduação em Comunicação - PPGC/UFPB

Pós-Doutor em Comunicação pela UFRJ. Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGC/UFPB) e do Curso de Comunicação em Mídias Digitais (DEMID/UFPB).

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Publicado

2014-10-19

Edição

Seção

Artigos