Gênero e poder nas interfaces da produção do conhecimento: reflexões sobre uma pesquisa etnográfica no jornalismo

Autores

  • Marcia Veiga da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.4013/ver.2013.27.66.04

Resumo

Encontrei neste artigo uma excelente oportunidade de refletir uma vez mais acerca de algumas vivências experienciadas durante minha pesquisa de mestrado, um estudo de newsmaking realizado junto a um programa telejornalístico de uma grande empresa de mídia brasileira. Desde a fase empírica venho pensando em escrever sobre algumas questões metodológicas e vivências como pesquisadora. Ter minha formação na área da Comunicação e ter apoiado meus procedimentos metodológicos na etnografia, método por excelência da Antropologia, por si só já suscitava diversas questões que foram mais dificultosamente enfrentadas, em campo e fora dele. Mas também a escolha de investigar processos simbólicos presentes na produção noticiosa, em especial norteada por conceitos oriundos de estudos feministas e de gênero, causou outros tantos desafios, para a pesquisa e para a pesquisadora. Passados quatro anos da experiência no campo restituo esse desejo e ouso aqui dividir um primeiro olhar acerca destas questões e seus resultados em minha formação, assim como no estudo que desenvolvi.

Palravas-chave: jornalismo, gênero, etnografia, poder.

Biografia do Autor

Marcia Veiga da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Jornalista, mestre e doutoranda em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, membro do Grupo de Pesquisa Estudos em Jornalismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos. Vencedora do Prêmio Adelmo Genro Filho 2011, na categoria Melhor Dissertação de Mestrado, concedido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo. Selecionada no 1º Prêmio Edital de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, concedido pela CAPES e Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, no ano 2009, sendo seu projeto de pesquisa o único selecionado da área da Comunicação no Brasil, e resultou no financiamento de sua pesquisa de mestrado.

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Publicado

2013-11-17

Edição

Seção

Artigos