Os públicos e o governo da vida nas redes sociais

Autores

  • Saulo Mota Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.4013/ver.2012.26.61.02

Resumo

O objetivo deste estudo é analisar a relação dos públicos, investigados por Gabriel Tarde, e as práticas de governo da vida, estudadas por Michel Foucault, no contexto das redes sociais, realizando uma comparação entre as práticas desse tipo de agrupamento social no início do século XX com a sua atualização no contexto das redes sociais no século XXI. Incialmente verifica-se as particularidades da relação entre uma empresa privada com seu público, identificando os elementos marcantes dos primeiro momentos desse tipo de agrupamento social. Em seguida, identifica-se as formas como operavamas práticas de controle da vida nesse contexto e as transformações dessas no contexto das redes sociais. Finaliza-se apontando como os públicos passaram a ser componentes das práticas de governo da vida no contexto das redes sociais, em sua articulação com o neoliberalismo contemporâneo.

Biografia do Autor

Saulo Mota, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestrando em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Poços de Caldas (2008). Membro do Núcleo de Estudos em Biopolíticas na Comunicação da PUC São Paulo. Dedica-se a área de Comunicação, com ênfase em Interações Sociais. Atualmente pesquisa os seguintes temas: Sociabilidades; Biopolíticas; Redes Sociais; Produção de Subjetividade; Capital Humano; Análise Institucional.

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Publicado

2012-03-28

Edição

Seção

Artigos