A ética dos processos comunicativos: discurso, alteridade e espaço público

Autores

  • Ângela Cristina Salgueiro Marques Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.4013/ver.2011.25.59.01

Resumo

Este texto pretende refletir sobre questões de ordem ético-moral que estão presentes em diferentes dimensões dos processos comunicativos contemporâneos. Em um primeiro momento, explico como Habermas define, por meio da ética do discurso, o processo capaz de permitir a articulação e a negociação entre a pluralidade de pontos de vista e de sujeitos presentes nas sociedades atuais. Em um segundo momento, confi ro destaque ao papel que os meios de comunicação desempenham na interconexão de públicos e discursos dispersos de modo a garantir possibilidades de renovação e atualização de debates coletivos na esfera pública. Argumento que a ética da comunicação não pode confi narse aos dispositivos e fazeres mediáticos, mas deve considerar sua interseção com a prática concreta e as experiências dos cidadãos. 

Biografia do Autor

Ângela Cristina Salgueiro Marques, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG - graduação e pós-graduação.

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Publicado

2011-08-25

Edição

Seção

Artigos