O genocídio em Ruanda: intersecções entre jornalismo, história e cinema
DOI:
https://doi.org/10.4013/83Resumo
Retratar histórias é um exercício comum do jornalismo, da história e também do cinema. Entretanto, a maneira como essas histórias são contadas pode diferir de acordo com o método utilizado pelos profissionais e da dose ficcional que se permite imprimir nos relatos. Tanto no jornalismo quanto na história, os profissionais precisam pesquisar e analisar suas fontes de forma a construir um relato verossímil e de credibilidade. Com base em algumas teorias da história e do jornalismo e da análise dos retratos do genocídio em Ruanda no livro-reportagem Gostaríamos de Informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias, é possível considerar que além de denúncia social, o jornalismo também pode ser considerado documento histórico. Já no cinema, quando se trata de contar uma história real, como no caso do genocídio, é necessário atentar para a maneira como isso será feito, principalmente por que não há obrigatoriedade da verossimilhança e se permite uma boa dose de ficção e um apelo ao sentimental para conseguir atingir ao público e incitar emoções. Por meio de teorias do cinema e da análise do filme Hotel Ruanda (2004), busca-se identificar o enfoque dado pelo filme em contraposição ao livro-reportagem, e identificar o cinema como um meio abrangente de crítica social e conscientização.
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