Elementos para uma abordagem sociotécnica do desenvolvimento de software com Extreme Programming

Autores

  • Rodrigo Pereira dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.4013/sct.20082.03

Resumo

Considerando que empresas de desenvolvimento de software convivem em ambientes de negócios sujeitos a mudanças freqüentes, Extreme Programming (XP) surge como uma alternativa que almeja a criação de software de qualidade, de maneira ágil, econômica e flexível. Por outro lado, modelos de maturidade e capacidade tradicionais, como o CMMI, são caracterizados por uma grande quantidade de atividades e de artefatos que buscam organizar e proteger o software contra mudanças. Inicialmente, XP e CMMI foram consideradas vertentes de desenvolvimento antagônicas e pesquisas realizadas apresentam diferentes perspectivas em relação ao tratamento dessa questão, seja pela valorização de uma vertente em detrimento da outra, seja pela verificação de possíveis misturas entre elas. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é realizar uma investigação das relações entre duas vertentes de desenvolvimento de software, a tradicional (representada pelo CMMI) e a ágil (representada por XP). Busca-se identificar elementos para uma abordagem sociotécnica do desenvolvimento de software com XP, na forma de um debate que envolve percepções diferenciadas na Engenharia de Software. A partir de uma combinação entre raciocínio lógico e informações extraídas de alguns especialistas e de publicações relacionadas, apresentam-se possíveis combinações e similaridades entre essas duas vertentes atuais de desenvolvimento de software.

Palavras-chave: Engenharia de Software, abordagem sociotécnica de Extreme Programming, métodos dirigidos a planos versus métodos ágeis, processos de desenvolvimento de software.

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Publicado

2008-12-30

Edição

Seção

Artigos