O emprego nas regiões metropolitanas paulistas: retorno ao mercado formal nos anos 2000
DOI:
https://doi.org/10.4013/pe.2014.101.05Resumo
Em um contexto de transformações favoráveis para os trabalhadores, com um mercado de trabalho que a partir dos anos de 2003-2004 registrava aumento das contratações e redução das desigualdades de rendimentos, o presente artigo visa estudar as trajetórias ocupacionais de um grupo de empregados que foi desligado do mercado formal no início da década de 2000 nas Regiões Metropolitanas (RMs) paulistas: Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), de Campinas (RMC) e da Baixada Santista (RMBS). Especificamente, objetiva-se analisar a dinâmica do emprego nessas regiões e acompanhar essa dinâmica à luz dos condicionantes macroeconômicos e transformações no mundo do trabalho da década de 2000. Após uma síntese da literatura sobre a transformação produtiva do Estado de São Paulo, são investigadas as trajetórias ocupacionais dos empregados que sofreram uma ruptura do vínculo empregatício, acompanhando sua eventual reinserção no mercado de trabalho formal, sempre comparando as diferenças por RM. Para os empregados que retornaram ao mercado formal, as oportunidades de reinserção são estudadas considerando três variáveis: localização geográfica, setor e remuneração, além da demora na reativação do vínculo empregatício. Os dados longitudinais necessários para descrever as trajetórias ocupacionais dos trabalhadores provêm do Ministério do Trabalho – RaisMigra Painel abrangendo o período de 1999 a 2009. Este trabalho exploratório oferece um exemplo da riqueza de informações contidas nos dados longitudinais, com o objetivo de formar um quadro mais completo do mercado de trabalho, observando as oportunidades de reinserção dos ex-empregados em busca de novas oportunidades.
Palavras-chave: mercado de trabalho, trajetórias ocupacionais, regiões metropolitanas.
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