100 artigos que devem/podem ser lidos realmente por todos os ecólogos?

Autores

  • Luis Orlando Laboratorio de Ciencias del Mar (UNDECIMAR), Facultad de Ciencias, Universidad de la República
  • Carla Rivera-Rebella Center of Applied Ecology and Sustainability (CAPES), Santiago Departamento de Ecología, Facultad de Ciencias Biológicas, Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago
  • Verónica Pinelli Departamento de Ecología y Gestión Ambiental, Centro Universitario Regional del Este (CURE), Universidad de la República, Maldonado
  • Ramiro Pereira-Garbero Área Biodiversidad y Conservación, Museo Nacional de Historia Natural, Montevideo
  • Daniel Hernandez Laboratorio de Control Ambiental PET Arrayanes (CETP/UTU) Asociación Civil JULANA
  • Esteban Ortiz Departamento de Ecología y Gestión Ambiental, Centro Universitario Regional del Este (CURE), Universidad de la República, Maldonado
  • Lucía Ziegler Departamento de Ecología y Gestión Ambiental, Centro Universitario Regional del Este (CURE), Universidad de la República, Maldonado

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2018.134.07

Resumo

Ler artigos científicos é uma atividade fundamental para os pesquisadores, não só para acompanhar os desenvolvimentos em seu campo de ação, mas também para saber sobre os ombros de que gigantes estão de pé. Nesse sentido, Courchamp e Bradshaw (2018) propuseram recentemente uma lista de 100 artigos seminais, considerados de suma importância na ecologia, que constituem uma lista geral de artigos que os novos ecologistas “devem ler”. Os autores falam metaforicamente da ecologia como uma parede de evidência publicada em constante construção. A fim de quantificar o nível de interferência da parede de pagamento no muro da ciência, aproveitamos a oportunidade dada pela lista de 100 artigos seminais e registramos quantos artigos estão disponíveis gratuitamente por meio da entidade editorial. Dos 100 artigos científicos propostos como os fundamentos do muro do conhecimento ecológico, 66 estão por trás do muro de pagamento, com um custo total de US $ 1.560. Esse muro de pagamento exacerba as assimetrias existentes na pesquisa ecológica entre pesquisadores de países desenvolvidos e do sul global. A diversidade na pesquisa, como nos sistemas ecológicos, é uma fonte de robustez. A publicação de artigos de alta qualidade em periódicos regionais de livre acesso e revisados por pares é uma maneira viável de avaliar coletivamente a ecologia do sul global e ajudar a minimizar as assimetrias existentes.

Palavras-chave: ecologia, acesso à informação, muro de pagamento, desigualdade.

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Publicado

2018-12-30

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