Dendrocronologia e clima na Floresta Atlântica brasileira: quais espécies, onde e como
DOI:
https://doi.org/10.4013/nbc.2018.134.06Resumo
A dendrocronologia aumentou notavelmente nas regiões tropicais durante as últimas décadas e alguns padrões gerais podem emergir de análises abrangentes de estudos de caso. Aqui, investigamos as contribuições da dendrocronologia para a bioclimatologia de espécies arbóreas na Floresta Atlântica brasileira (FA). Perguntamos: Quais espécies e locais dispõem de séries de anéis de crescimento codatáveis adequadas para inferência bioclimática? Quais são os métodos de amostragem e análise aplicados? O que esses estudos dizem sobre a sensibilidade do crescimento das plantas às condições climáticas? Quais lacunas de conhecimento podem ser identificadas? Para isso, buscamos artigos abordando as relações clima-crescimento por meio de cronologias de anéis. Encontramos 11 artigos, cobrindo 16 cronologias de 10 espécies. O número médio de árvores nas cronologias foi de 16 indivíduos. Oitenta e sete por cento das cronologias sugeriram um sinal positivo de precipitação e algum sinal positivo de temperatura foi identificado em todas as cronologias comparadas às séries mensais ou sazonais de temperatura. Os resultados são apoiados pela literatura especializada, que aponta a influência da precipitação nos trópicos. Entretanto, tirar conclusões mais sólidas sobre o papel do clima no crescimento de espécies arbóreas da FA exigirá maiores esforços no levantamento da diversidade da arbórea e no desenvolvimento de rigorosas cronologias codatadas.
Palavras-chave: floresta subtropical, floresta tropical, parâmetros dendrocronológicos, relação clima-crescimento.
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