Anatomia e germinação de diásporos de Chrysolaena cognata (Less.) Dematt. (Asteraceae)

Autores

  • Lareska Zirondi Cássero universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Botânica do Museu Nacional da UFRJ.
  • Lindamir Hernandez Pastorini Universidade Estadual de Maringá/Professor adjunto efetivo, nivel D.
  • Luiz Antonio de Souza Universidade Estadual de Maringá/Professor titular do Departamento de Biologia

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2018.132.07

Resumo

Apesar da ampla distribuição de Chrysolaena cognata (Less.) Dematt. (Asteraceae) no centro-sul do Brasil, não há dados na literatura sobre a germinação, nem sobre a estrutura de seus diásporos. Assim, inflorescências com flores e frutos em estádios diferentes de desenvolvimento foram fixadas em solução de FAA, secionadas em 9-11?m e analisadas em microscopia de luz. Para a análise da germinação, os diásporos foram mantidos em câmara de germinação sob diferentes temperaturas e, subsequentemente, foram avaliados a porcentagem de germinação (PG), o índice de velocidade de germinação (IVG) e o tempo médio de germinação (TMG). No ovário, há tricomas glandulares, e “twin hairs” ocorrem na epiderme externa, ambos permanecendo no fruto maduro. No desenvolvimento, o mesofilo e a epiderme interna do óvulo são colapsados. O fruto maduro é desprovido de fitomelano, o pápus é persistente, e o mesocarpo externo é esclerenquimático. Na semente madura, o tegumento não é especializado, e o embrião é reto. Em relação à germinação, os diásporos apresentaram maior IVG e menor tempo médio quando mantidos sob temperatura de 20°C. Os resultados obtidos mostram que C. cognata tem fruto com padrão típico da cipsela (aquênio) de Asteraceae, e o desempenho germinativo depende das condições ambientais típicas do local de crescimento da espécie.

Palavras-chave: cipselas, ovário, pericarpo, temperatura.

Biografia do Autor

Lareska Zirondi Cássero, universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Botânica do Museu Nacional da UFRJ.

Bióloga pela Universidade Estadual de Maringá e mestranda do Programa de Pós-graduação em Botânica do Museu Nacional.

Lindamir Hernandez Pastorini, Universidade Estadual de Maringá/Professor adjunto efetivo, nivel D.

Doutora, Bióloga, docente do departamento de Biologia da Universidade Estadual de Maringá, PR, Brasil. Atua na área de Botânica, ecofisiologia vegetal.

Luiz Antonio de Souza, Universidade Estadual de Maringá/Professor titular do Departamento de Biologia

Doutor em Botânica/anatomia vegetal, Biólogo, professor titular da Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Biologia. Tem experiência na área de anatomia e morfologia vegetal.

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Publicado

2018-06-05

Edição

Seção

Artigos