Visitantes florais e potenciais polinizadores de bromélia rupícola (Pitcairnioideae) no semiárido brasileiro

Autores

  • Jaqueiuto da Silva Jorge Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil
  • Luciana Helena Silva Rocha Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.
  • Jean Patrick Silva Jorge Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.
  • Pedro Henrique Pierote Sousa Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.
  • Roberto Lima Santos Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.
  • Eliza Maria Xavier Freire Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2018.132.02

Resumo

Existem poucos estudos a respeito dos polinizadores de bromélias do gênero Encholirium. Dessa forma, este estudo vem preencher a lacuna na literatura sobre os visitantes florais e potenciais polinizadores de E. spectabile. Para sua realização, observamos a inflorescência dessa espécie no período de 2011 a 2014 (quatro anos de observações), na região semiárida, no município de Santa Maria, Rio Grande do Norte, Brasil. Os visitantes florais foram registrados por meio do método focal. As observações foram conduzidas durante o dia, começando às 06h da manhã e seguindo até às 18h e, à noite, das 19h às 23h59min. Em cerca de 1.800 horas de observação, 24 espécies foram registradas visitando a inflorescência de E. spectabile, incluindo 4 espécies de mariposas (Lepidoptera: Sphingidae e Geometridae), 3 espécies de abelhas (Hymenoptera: Apidae), 4 espécies de beija-flores (Aves: Trochilidae) e 2 espécies de morcegos (Chiroptera: Phyllostomidae), entre outros. Com base nesses resultados, e subsidiados pela teoria das espécies guarda-chuva, sugerimos que as bromélias macambiras (E. spectabile) sejam consideradas como elementos chave na conservação de vários grupos taxonômicos de região semiárida.

Palavras-chave: fauna associada, bioma caatinga, macambiras, Encholirium spectabile, biodiversidade.

Biografia do Autor

Jaqueiuto da Silva Jorge, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil

Laboratório de Herpetologia, Departamento de Botânica e Zoologia, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

Roberto Lima Santos, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

Laboratório de Taxonomia e Filogenia, Departamento de Botânica e Zoologia, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Eliza Maria Xavier Freire, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

Laboratório de Herpetologia, Departamento de Botânica e Zoologia, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Campus Universitário, Lagoa Nova, CEP 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil

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Publicado

2018-06-05

Edição

Seção

Artigos