Aves de rapina diurnas em Llanos de Moxos, Bolívia

Autores

  • Gonzalo Daniele Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Naturales y Museo
  • Federico P. Kacoliris Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Naturales y Museo
  • Igor Berkunsky Instituto Multidisciplinario sobre Ecosistemas y Desarrollo Sustentable, CONICET, Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2018.132.01

Resumo

A abundância de aves de rapina tem sido pouco documentada na região Neotropical. No presente trabalho, descrevem-se a abundância e a composição da comunidade diurna de aves de rapina de Llanos de Moxos, uma das maiores e menos estudadas savanas neotropicais. Durante quatro períodos de reprodução consecutivos (agosto de 2007 a fevereiro de 2008, agosto de 2008 a janeiro de 2009, agosto de 2009 a janeiro de 2010 e agosto de 2010 a janeiro de 2011), foram monitorados 11 transectos e 30 pontos, buscando atividades de aves de rapina. Detectamos 29 espécies de aves de rapina diurnas na região, que representaram quase metade das espécies dessas aves diurnas da Bolívia. Como esperado, os detritívoros e generalistas foram as aves de rapina diurnas mais frequentes e abundantes. Os Llanos de Moxos compartilharam 83% de espécies de aves de rapina com Llanos venezuelanos e 67% com áreas úmidas de Chaco. Os Llanos de Moxos representam uma importante região migratória e de conservação para algumas espécies, tais como o falcão de Swainson, a águia cinzenta, a água pescadora e o falcão peregrino. A falta de áreas protegidas efetivas na região é preocupante, de forma que o estabelecimento de tais áreas deve ser considerado uma prioridade de conservação.

Palavras-chave: Accipitridae, Cathartidae, Falconidae, falcão, monitoramento, Neotrópico, inventário de espécies, savana.

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Publicado

2018-06-05

Edição

Seção

Artigos