Macacos-prego usam somente protoferramentas para quebrar frutos de jatobá em ambiente urbano

Autores

  • Claudio Herbert Nina e Silva Laboratório de Psicologia Anomalística e Neurociências, Faculdade de Psicologia, Universidade de Rio Verde
  • Olhiga Ivanoff Laboratório de Psicologia Anomalística e Neurociências, Faculdade de Psicologia, Universidade de Rio Verde
  • Eliane Andreia dos Santos Oliveira Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação, Instituto Federal Goiano, Campus Rio Verde

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2017.123.07

Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever o comportamento de quebra de frutos por seis macacos-prego adultos de um grupo habitando uma área urbana de proteção ambiental denominada Bosque Bougainville, na cidade de Goiânia, Centro-oeste, Brasil. Os eventos de quebra de frutos, que ocorreram com jatobá (Hymenaea stygonocarpa Mart.), foram registrados em vídeo digital e classificados em termos de categorias comportamentais de quebra de frutos: protoferramenta e ferramenta. O comportamento de quebra de frutos também foi quantificado e analisado por meio de categorias de unidades motoras TOTE. Todos os eventos de quebra de fruto de jatobá registrados foram da categoria protoferramenta. A quebra bem-sucedida (unidades motoras TOTE completas) de frutos de jatobá ocorreu na maioria dos eventos registrados para todos os animais. A ausência de registros de uso de ferramentas é tentativamente explicada pelas circunstâncias ecológicas do Bosque Bougainville e pelo alto nível de eficácia do comportamento de quebra de fruto de jatobá por meio do uso de protoferramenta.

Palavras-chave: forrageio, ferramentas, controle motor, cognição animal.

Biografia do Autor

Claudio Herbert Nina e Silva, Laboratório de Psicologia Anomalística e Neurociências, Faculdade de Psicologia, Universidade de Rio Verde

Professor Adjunto de Psicologia da Personalidade, Genética e Teoria Evolucionista, Laboratório de Psicologia Anomalística e Neurociências, Universidade de Rio Verde.

Olhiga Ivanoff, Laboratório de Psicologia Anomalística e Neurociências, Faculdade de Psicologia, Universidade de Rio Verde

Bolsista PIBIC/CNPq, Acadêmica de Psicologia, Universidade de Rio Verde

Eliane Andreia dos Santos Oliveira, Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação, Instituto Federal Goiano, Campus Rio Verde

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Conservação, Instituto Federal Goiano, Campus Rio Verde

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Publicado

2017-07-05