Assembleia de morcegos (Mammalia: Chiroptera) em ambiente de Restinga alterada no sul do Brasil

Autores

  • Daniela Aparecida Savariz Bôlla Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Fernando Carvalho Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • João Marcelo Deliberador Miranda Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná
  • Jairo José Zocche Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Birgit Harter-Marques Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Rafael Martins Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Diego Dias Pavei Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Melody Matias Luzzietti Rua Silvio César Rocha, 253, Parque Alvorada, 99800152, Araranguá, SC, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2017.122.06

Resumo

Dados sobre a composição da mastofauna de Restinga do Brasil são escassos, sobretudo no que se refere à quiropterofauna. Este estudo teve por objetivo analisar a composição da assembleia de morcegos em um ambiente de Restinga alterada no sul do Brasil. As amostragens foram realizadas no município de Jaguaruna, litoral sul de Santa Catarina, entre os anos de 2006 a 2016. Os morcegos foram capturados com redes de neblina instaladas ao nível do solo. Para descrever a estrutura da assembleia de morcegos, foram utilizados atributos de riqueza, abundância e frequência de ocorrência. Foram capturados 514 indivíduos de duas famílias, oito gêneros e 14 espécies. A curva de acumulação de espécies não evidenciou tendências à estabilização. Artibeus lituratus, Sturnira lilium e Artibeus fimbriatus foram classificadas como frequentes. Myotis nigricans foi a única espécie pouco frequente, e as demais foram consideradas raras no estudo. Embora os sítios amostrados apresentem altos níveis de alteração, os resultados obtidos evidenciam que esses locais ainda abrigam uma fauna de morcegos representativa dos ambientes costeiros do Brasil. Assim, os resultados reforçam a necessidade de ações no sentido de minimizar os efeitos deletérios que as pressões antrópicas vêm exercendo sobre os remanescentes de Restinga.

Palavras-chave: inventário, impactos antrópicos, quiropterofauna, Santa Catarina, ambientes costeiros.

Biografia do Autor

Daniela Aparecida Savariz Bôlla, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

Fernando Carvalho, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

 

João Marcelo Deliberador Miranda, Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná

Departamento de Biologia da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná – UNICENTRO, Guarapuava, PR, Brasil.

Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná – UNICENTRO, Guarapuava, PR, Brasil.

Jairo José Zocche, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

Birgit Harter-Marques, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Laboratório de Interação Animal Planta da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

Rafael Martins, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.


Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

Diego Dias Pavei, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Setor de Arqueologia do Parque Científico e Tecnológico da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

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Publicado

2017-04-12

Edição

Seção

Artigos