Levantamentos rápidos como ferramenta-chave para o inventário da fauna de morcegos do Brasil: novos registros na restinga costeira

Autores

  • Patrício A. da Rocha PÓS-DOC (PDJ/CNPq) na Universidade Federal de Sergipe
  • Juan Ruiz-Esparza Universidade Federal de Sergipe
  • Raone Beltrão-Mendes Universidade Federal de Sergipe
  • Saulo M. Silvestre Universidade Federal de Sergipe
  • Viviane Sodré Moura Universidade Federal de Sergipe
  • Natasha Moraes de Albuquerque Universidade Federal de Sergipe
  • Rodrigo Farias de Carvalho Terra Universidade Federal de Sergipe
  • Luana Marina de Castro Mendonça Universidade Federal de Sergipe
  • Stephen Francis Ferrari Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2017.122.02

Resumo

As restingas apresentam considerável variação na composição e estrutura florística ao longo do seu gradiente latitudinal e morfoclimático. Essa variação pode ter influência direta no conjunto de condições e recursos disponíveis para suas comunidades biológicas, incluindo os mamíferos. O presente estudo é o primeiro a avaliar a quiropterofauna da restinga do nordeste brasileiro. O local de estudo foi a RPPN Caju, no município de Itaporanga D’Ajuda, Sergipe. Foram realizados 10 dias consecutivos de amostragem, em 2014, usando redes de neblina no nível do solo. Em cada dia, foram amostrados pontos diferentes. Foram capturados 191 morcegos (16 espécies, 14 gêneros e 5 famílias), com destaque para os primeiros registros de Saccopteryx leptura, Molossops temminckii e Eptesicus brasiliensis para a restinga. As duas últimas espécies são registradas pela primeira vez para Sergipe. A riqueza registrada na RPPN representa uma das mais altas registradas na literatura para a restinga. Ampliamos o número de registros de espécies de morcegos para a restinga de 38 para 41, e o número de espécies conhecidas para Sergipe de 48 para 50. Recomenda-se a instalação errante de redes de neblina para avaliações rápidas das comunidades de morcegos.

Palavras-chave: Chiroptera, Eptesicus brasiliensis, Molossops temminckii, Saccopteryx leptura, Sergipe.

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Publicado

2017-05-03

Edição

Seção

Artigos