Distribuição e pontos de concentração de áreas de predação de tartarugas marinhas por onças pintadas em parque nacional da Costa Rica

Autores

  • Sergio Escobar-Lasso Instituto Internacional en Conservación y Manejo de Vida Silvestre. ICOMVIS. Universidad Nacional de Costa Rica, Heredia, 1350 – 3000, Costa Rica.
  • Margarita Gil-Fernández Instituto Internacional en Conservación y Manejo de Vida Silvestre. ICOMVIS. Universidad Nacional de Costa Rica, Heredia, 1350 – 3000, Costa Rica.
  • Joel Sáenz Instituto Internacional en Conservación y Manejo de Vida Silvestre. ICOMVIS. Universidad Nacional de Costa Rica, Heredia, 1350 – 3000, Costa Rica.
  • Eduardo Carrillo-Jiménez Instituto Internacional en Conservación y Manejo de Vida Silvestre. ICOMVIS. Universidad Nacional de Costa Rica, Heredia, 1350 – 3000, Costa Rica.
  • Grace Wong Instituto Internacional en Conservación y Manejo de Vida Silvestre. ICOMVIS. Universidad Nacional de Costa Rica, Heredia, 1350 – 3000, Costa Rica.
  • Luis G. Fonseca
  • Diego A. Gómez-Hoyos

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2017.121.01

Resumo

Um aspecto pouco descrito da relação trófica entre tartarugas marinhas e onças pintadas é a distribuição e os pontos de acesso das áreas de alimentação de onças nas praias de nidificação. Identificar a área onde tartarugas marinhas são predadas é muito importante, porque podemos concentrar os esforços de conservação e de gestão nessas áreas. Portanto, o objetivo deste trabalho é identificar a distribuição espacial e os hotspots das áreas de alimentação de onças pintadas na praia Nancite, Parque Nacional de Santa Rosa, Costa Rica. Registramos um total de 76 carapaças predadas de tartarugas marinhas, das quais 54 (71%) eram de Lepidochelys olivacea e 22 (29%) de Chelonia mydas. Duas grandes áreas de hotspots de alimentação foram identificadas na praia Nancite. Ambos os hotspots estão localizados nos extremos da praia, sendo um no extremo sul e o outro no extremo norte. A atividade humana e a distribuição de nidificação de tartarugas influenciam sinergicamente para determinar os locais onde as tartarugas marinhas são predadas na praia Nancite. Com base nas informações de hotspots de predação, as autoridades ambientais devem regular as atividades de monitoramento nessas áreas, para evitar interferências na relação trófica entre tartarugas marinhas e onças.

Palavras-chave: área de caça, predação de onças, praia de nidificação, comportamento predatório, interações entre humanos e vida selvagem.

Downloads

Publicado

2017-04-30

Edição

v. 12 n. 1 (2017): Janeiro/Abril

Seção

Artigos

Licença

Concedo a Revista Neotropical Biology and Conservation o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).

Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.

Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Neotropical Biology and Conservation acima explicitadas.