Solos, relevo e vegetação determinam os geoambientes de unidade de conservação do norte de Minas Gerais, Brasil

Autores

  • Priscyla Maria Silva Rodrigues Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal, Doutoranda em Botânica, Av. Peter Henry Rolfs, s/n, Campus Universitário, 36570-900,Viçosa, MG, Brasil
  • Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud Schaefer Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Solos, Av. Peter Henry Rolfs, s/n, Campus Universitário, 36570-900,Viçosa, MG, Brasil
  • Guilherme Resende Corrêa Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Geografia, Campus Santa Mônica - Bloco 1H, Av. João Naves de Ávila, 2121 - Bairro Santa Mônica, 38400-902, Uberlândia, MG
  • Prímula Viana Campos Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal, Mestranda em Botânica, Av. Peter Henry Rolfs, s/n, Campus Universitário, 36570-900,Viçosa, MG, Brasil
  • Andreza Viana Neri Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal, Av. Peter Henry Rolfs, s/n, Campus Universitário, 36570-900,Viçosa, MG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2015.101.05

Resumo

Para nortear o planejamento e a gestão das unidades de conservação de forma coerente e eficiente, um sólido conhecimento sobre os vários estratos ou geoambientes é imprescindível. No presente estudo, foram identificadas, caracterizadas e mapeadas as unidades geoambientais do Parque Estadual Caminho dos Gerais (PECG), situado no sudeste do Brasil, servindo para gerar subsídios para o planejamento ambiental da Unidade de Conservação. Para estratificação dos geoambientes, foram avaliados os aspectos pedológicos e geomorfológicos e as formações vegetais. Foram descritos e coletados dez perfis de solos nas diferentes fitofisionomias do parque. Seis parcelas (20 x 20 m) em cada fitofisionomia foram plotadas para amostragem florística das espécies arbustiva-arbóreas. Sete geoambientes foram identificados, sendo que o parque possui um amplo mosaico ambiental em condições ecotonais, com extensas áreas de Cerrado no topo da Serra e formações florestais nas encostas e sopés. Dois geoambientes constituem os setores mais elevados da Serra Geral. As Florestas Estacionais Deciduais das bordas da Serra possuem forte associação com solos mais ricos em nutrientes; entretanto, os solos do sopé, adjacentes à escarpa da Serra, são distróficos e transicionais. Este estudo evidencia a singularidade de cada geoambiente, subsidiando o planejamento para conservação e elaboração do plano de manejo.

Palavras-chave: ecótono, relação solo-vegetação, paisagem.

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Publicado

2014-12-29

Edição

Seção

Artigos