Taxocenose de morcegos em remanescentes de Floresta Atlântica em Minas Gerais, sudeste do Brasil

Autores

  • Roberto Leonan Morim Novaes Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Rafael de Souza Laurindo Departamento de Biologia, Universidade Federal de Lavras
  • Renan de França Souza Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal Fluminense
  • Renato Gregorin Departamento de Biologia, Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2014.91.03

Resumo

O processo de fragmentação de habitat tem sido intensificado pela ação humana. Por isso torna-se cada vez mais importante o estabelecimento de áreas protegidas para conservação das espécies nativas, inclusive com a participação do setor privado. Levantamentos de fauna são essenciais para se compreender os padrões regionais de diversidade biológica, permitindo uma melhor caracterização da distribuição geográfica de táxons específicos, subsidiando planejamentos adequados para a conservação da natureza. Assim, realizamos um inventário de morcegos em área de Floresta Atlântica intensamente fragmentada na Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Lagoa, sul de Minas Gerais, sudeste do Brasil. Foram realizadas 110 capturas e registradas 16 espécies de morcegos distribuídas em quatro famílias, havendo acentuada dominância de espécies frugívoras generalistas. Sete das 10 guildas tróficas reconhecidas para morcegos neotropicais foram registradas na área de estudo. Este estudo adiciona importantes informações sobre uma região que representa uma lacuna no conhecimento da quiropterofauna brasileira, subsidiando possíveis planos de conservação no futuro.

Palavras-chave: Chiroptera, conservação, levantamento, reserva privada, guilda trófica.

Biografia do Autor

Roberto Leonan Morim Novaes, Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Rafael de Souza Laurindo, Departamento de Biologia, Universidade Federal de Lavras

Renan de França Souza, Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal Fluminense

Renato Gregorin, Departamento de Biologia, Universidade Federal de Lavras

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Publicado

2013-11-25

Edição

Seção

Artigos