Calotropis procera: um levantamento preliminar sobre as suas capacidades de fitoextração no Brasil

Autores

  • Newton P.U. Barbosa Laboratório de Ecologia Evolutiva e Biodiversidade - LEEB Universidade Federal de Minas Gerais
  • Geraldo Wilson Fernandes Laboratório de Ecologia Evolutiva & Biodiversidade – ICB, Universidade Federal de Minas Gerais, C.P. 486, 301661-970, Belo Horizonte, MG, Brazil.
  • George Uemura Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 941, 30123-970, Belo Horizonte, MG.
  • Maria Ângela de B.C. Menezes Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 941, 30123-970, Belo Horizonte, MG.
  • Ludmila V.S. Matos Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 941, 30123-970, Belo Horizonte, MG.
  • Maria Aparecida da Silva Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 941, 30123-970, Belo Horizonte, MG.
  • Rômulo S.C. Menezes Departamento de Energia Nuclear, Centro de Tecnologia, Universidade Federal de Pernambuco, Av. Prof. Luís Freire, 1000 - Cidade Universitária, 50740-540 - Recife, PE.
  • Jarcilene S. Almeida-Cortez Laboratório de Interação Planta-Animal, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Avenida Prof. Moraes Rego s/n° - Cidade Universitária, 50670-901, Recife, PE.

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2013.83.05

Resumo

Calotropis procera (Apocynaceae) é uma espécie exótica originária da África e Ásia tropical, introduzida na região nordeste do Brasil no início do século passado. Em algumas regiões do Brasil e do mundo, a biomassa seca de C. procera é utilizada como alimento forrageiro para animais. Entretanto, muitos estudos indicam que essa espécie é capaz de acumular diversos elementos químicos. Isso pode significar que a espécie também pode ser utilizada em processos de fitorremediação. Dessa forma, foi realizada uma análise de ativação neutrônica, método k0, para testar a capacidade das folhas de C. procera acumularem elementos-traço. O estudo foi realizado em duas áreas distintas (poluídas e não poluídas) no estado de Pernambuco, Brasil. Nossos resultados indicam que novos elementos podem ser adicionados à lista de elementos-traço absorvidos por C. procera, contribuindo para o entendimento da biologia dessa espécie como acumuladora de elementos-traço. Alguns destes, tais como Ba e Sr, ocorreram em maiores concentrações em áreas não-poluídas em comparação com áreas poluídas. Dessa forma, o uso de C. procera como ração animal deve ser vista com extrema cautela. Entretanto, as baixas concentrações desses elementos-traço não sugerem que C. procera seja uma hiperacumuladora.

Palavras-chave: fitorremediação, invasão biológica, espécie invasora, Pernambuco.

Biografia do Autor

Newton P.U. Barbosa, Laboratório de Ecologia Evolutiva e Biodiversidade - LEEB Universidade Federal de Minas Gerais

Geraldo Wilson Fernandes, Laboratório de Ecologia Evolutiva & Biodiversidade – ICB, Universidade Federal de Minas Gerais, C.P. 486, 301661-970, Belo Horizonte, MG, Brazil.

George Uemura, Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 941, 30123-970, Belo Horizonte, MG.

Maria Ângela de B.C. Menezes, Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 941, 30123-970, Belo Horizonte, MG.

Ludmila V.S. Matos, Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 941, 30123-970, Belo Horizonte, MG.

Maria Aparecida da Silva, Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 941, 30123-970, Belo Horizonte, MG.

Rômulo S.C. Menezes, Departamento de Energia Nuclear, Centro de Tecnologia, Universidade Federal de Pernambuco, Av. Prof. Luís Freire, 1000 - Cidade Universitária, 50740-540 - Recife, PE.

Jarcilene S. Almeida-Cortez, Laboratório de Interação Planta-Animal, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Avenida Prof. Moraes Rego s/n° - Cidade Universitária, 50670-901, Recife, PE.

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Publicado

2013-09-16

Edição

Seção

Artigos