Avaliação do comércio ilegal de macacos-prego na Bahia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.4013/nbc.2013.82.03Resumo
O tráfico de espécies silvestres é uma atividade ilegal no Brasil. Todavia, os diversos aspectos relacionados com essa prática são difíceis de resolver. Neste trabalho, descrevemos o tráfico de primatas na Bahia, com base em entrevistas, relatórios públicos, privados e visitas técnicas. O foco específico deste trabalho é o macaco-prego, gênero Sapajus. Foram enviados questionários pelo correio a diversos atores envolvidos na manutenção de indivíduos cativos deste gênero para identificar a origem desses indivíduos e assim traçar as possíveis rotas do tráfico ilegal no Estado. Foram registrados 105 macacosprego em cativeiro, sendo pelo menos 15 identificados como produto do tráfico ilegal. Seis espécies foram confirmadas, sendo que apenas três estão reportadas para a Bahia. Essa informação confirma o tráfico de espécies através do Estado. A pesquisa mostra locais críticos para o comércio ilegal de primatas, em feiras livres de sete cidades baianas. Sugere-se que as condições sanitárias, biológicas e de bem estar das populações cativas de macacos-prego no Estado sejam revisadas e melhoradas. Apresenta-se uma lista de sugestões para o manejo dos grupos cativos de Sapajus na Bahia, extensíveis para outros grupos deste gênero no país.
Palavras-chave: políticas públicas, tráfico ilegal, rotas do tráfico, macaco-prego.
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