Áreas prioritárias para conservação de morcegos do Espírito Santo sob cenários atuais e futuros

Autores

  • Thiago Bernardi Vieira Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução - Instituto de Ciências Biológicas (Bloco ICB IV) da Universidade Federal de Goiás, Campus II/UFG, Goiânia, Goiás, 74001-970.
  • Poliana Mendes Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução - Instituto de Ciências Biológicas (Bloco ICB IV) da Universidade Federal de Goiás, Campus II/UFG, Goiânia, Goiás, 74001-970.
  • Monik Oprea Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução - Instituto de Ciências Biológicas (Bloco ICB IV) da Universidade Federal de Goiás, Campus II/UFG, Goiânia, Goiás, 74001-970.

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2012.72.02

Resumo

O planejamento sistemático da conservação tem por objetivo definir áreas prioritárias para maximizar a conservação de elementos importantes da biodiversidade com o menor custo possível, podendo servir como direcionador de estratégias e decisões de conservação. O objetivo deste estudo foi identificar as áreas prioritárias para a conservação das espécies de morcegos no estado do Espírito Santo, utilizando uma abordagem de planejamento sistemático da conservação, considerando cenários climáticos atuais e futuros, considerados os dados de dois momentos; (i) presente; e (ii) projeção para 2080, a partir dos dados de distribuição das espécies por envelope climático. Para a seleção de unidades de planejamento, foram utilizados dois conjuntos de alvos: (i) representação de cada uma das espécies em 17% e 40% da área adequada para a espécie no estado e (ii) representação de cada uma das espécies em 17% e 40% da área do estado. Os padrões de riqueza de espécies preditos para os cenários presente e futuro são similares; no entanto, é possível observar um aumento do número de espécies preditas, no cenário futuro, para o norte do estado. Quando o alvo de representação foi mais ambicioso, de manter 40% da área adequada de cada espécie no estado, observamos que a adição de novas áreas para a rede de reservas já existente é necessária, e que estas adições deveriam ser feitas principalmente no entorno das reservas já existentes e nas áreas costeiras do estado, não deixando de considerar a conectividade entre elas.

Palavras-chave: Unidades de Conservação, Chiroptera, mudanças climáticas, distribuição potencial, planejamento sistemático da conservação.

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Publicado

2012-08-09

Edição

Seção

Artigos