Impacto de uma tempestade de granizo em diferentes táxons vegetais: queda foliar em um ambiente de montanha

Autores

  • Geraldo Wilson Fernandes Universidade Federal de Minas Gerais
  • Yumi Oki Universidade Federal de Minas Gerais
  • Camila Mendes de Sá Universidade Federal de Minas Gerais
  • Natália Magalhães Sales Universidade Federal de Minas Gerais
  • André Vieira Quintino Universidade Federal de Minas Gerais
  • Cristiane Freitas Universidade Federal de Minas Gerais
  • Tarcisio Caires Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2012.71.02

Resumo

As catástrofes naturais no planeta cresceram mais de 400% de 1970 a 2005, causando severo impacto sobre os ecossistemas naturais, sendo previsto um aumento destes eventos nas próximas décadas devido às mudanças climáticas. No entanto, as descrições dos impactos causados por eventos como os granizos sobre ecossistemas naturais na região tropical são inexistentes. A ocorrência de uma severa tempestade de granizo em um ambiente tropical montanhoso no Brasil permitiu, pela primeira vez, avaliar o impacto da chuva de granizo em 32 espécies de plantas pertencentes a diversas famílias. O estudo foi realizado em uma área de campo rupestre na Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil. O impacto da chuva de granizo foi avaliado a partir de um índice de danos e o nível de dano foi relacionado com as características arquitetônicas das espécies vegetais O impacto de granizo diferiu fortemente entre as espécies e foi influenciado por altura da planta, forma de crescimento, atributos foliares e do tipo de caule. As chuvas de granizo são fenômenos naturais de distúrbio com impactos diferenciados sobre as espécies vegetais no campo rupestre. 

Palavras-chaves: mudanças climáticas, danos da chuva de granizo, resistência vegetal, campo rupestre, Serra do Cipó.

Biografia do Autor

Geraldo Wilson Fernandes, Universidade Federal de Minas Gerais

Ecologia Evolutiva and Biodiversidade/DBG-ICB/Universidade Federal de Minas Gerais

Yumi Oki, Universidade Federal de Minas Gerais

Ecologia Evolutiva and Biodiversidade/DBG-ICB/Universidade Federal de Minas Gerais

Camila Mendes de Sá, Universidade Federal de Minas Gerais

Ecologia Evolutiva and Biodiversidade/DBG-ICB/Universidade Federal de Minas Gerais

André Vieira Quintino, Universidade Federal de Minas Gerais

Ecologia Evolutiva and Biodiversidade/DBG-ICB/Universidade Federal de Minas Gerais

Cristiane Freitas, Universidade Federal de Minas Gerais

Ecologia Evolutiva and Biodiversidade/DBG-ICB/Universidade Federal de Minas Gerais,

Tarcisio Caires, Universidade Federal de Minas Gerais

Ecologia Evolutiva and Biodiversidade/DBG-ICB/Universidade Federal de Minas Gerais,

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Publicado

2012-03-22

Edição

Seção

Artigos