Autocorrelação espacial, seleção de modelos e teste de hipóteses em ecologia geográfica: implicações para testar a teoria metabólica em anfíbios do Novo Mundo

Autores

  • Fernanda A.S. Cassemiro
  • José Alexandre Felizola Diniz-Filho
  • Thiago Fernando L.V.B. Rangel
  • Luís Maurício Bini

Resumo

Neste artigo, enfatiza-se que evitar os testes de significância baseados na seleção de modelos alternativos não significa que a autocorrelação espacial não ocorra, pois o critério de informação de Akaike (AIC) é sensível à presença de autocorrelação espacial. A discussão é exemplificada pela análise de padrões de riqueza de espécies de anfíbios americanos, no contexto da teoria metabólica, de forma a entender como a presença da autocorrelação afeta a análise dos dados com base em uma abordagem alternativa de teste de hipótese e seleção de modelos. Em geral, a temperatura foi uma importante preditora da riqueza de espécies em ambas as abordagens, embora predições específicas da teoria metabólica não foram completamente alcançadas quando consideramos a autocorrelação espacial.

Palavras-chave: teste de hipóteses; autocorrelação espacial; seleção de modelos; critério de informação de Akaike; macroecologia; gradiente de riqueza; teoria metabólica.

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