Potencial dos óleos essenciais de plantas no controle de insetos e microrganismos
DOI:
https://doi.org/10.4013/4757Resumo
As substâncias repelentes ou atraentes das plantas são, principalmente, de natureza terpênica e se apresentam como moléculas de baixo peso molecular e volátil. Essas substâncias, normalmente, são conhecidas como aromáticas e se denominam óleos essenciais, os quais se acumulam em todos os órgãos vegetais. Nos vegetais, os óleos essenciais desenvolvem funções relacionadas com sua volatilidade, agindo na atração de polinizadores, na proteção contra predadores, nos patógenos, na perda de água, no aumento de temperatura e também desempenhando funções ecológicas, especialmente como inibidoras de germinação. Essas características tornam as plantas que os produzem poderosas fontes de agentes biocidas, o que é largamente estudado nos agroecossistemas, principalmente no que concerne às ações bactericida, fungicida e inseticida. Os óleos essenciais têm como principais constituintes os monoterpenos, seguidos pelos sesquiterpenos, além de compostos aromáticos de baixo peso molecular. Sua função específica na planta ainda é desconhecida, porém se acredita que, durante o seu desenvolvimento, as plantas superiores sintetizam terpenóides essenciais para o próprio crescimento. Essas substâncias do metabolismo secundário podem agir como inibidores de germinação, proteção contra predadores, atração de polinizadores, entre outras. Entretanto, a avaliação desses compostos com finalidades diversas, como, por exemplo, no controle de microrganismos patogênicos de plantas cultivadas ou, ainda, como inseticida ou herbicida natural, é recente, visto que são poucos os trabalhos de pesquisa desenvolvidos e publicados nessa área. Esta revisão em artigo trata das interações dos óleos essenciais de plantas medicinais, silvestres e cultivadas com microrganismos e insetos.
Palavras-chave: óleos essenciais, insetos, fungos, bactérias.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Neotropical Biology and Conservation o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Neotropical Biology and Conservation acima explicitadas.