Aspectos da História Natural de Tropidurus hispidus (Squamata: Iguania: Tropiduridae) em área de Mata Atlântica, nordeste do Brasil

Autores

  • Daniel Oliveira Santana Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia), Universidade Federal da Paraíba.
  • Francis Luiz Santos Caldas Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia), Universidade Federal da Paraíba
  • Fabíola Fonseca Almeida Gomes Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe.
  • Rafael Alves dos Santos Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe
  • Bruno Duarte da Silva Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe
  • Stéphanie Menezes Rocha Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe
  • Renato Gomes Faria Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2014.91.07

Resumo

A sazonalidade, o padrão de atividade, a composição de hábitats e a temperatura são fatores que exercem forte influência sobre a vida dos lagartos. Aspectos da história natural (atividade diária e sazonal e uso de hábitat e micro-hábitats) de Tropidurus hispidus foram estudados no Parque Nacional Serra de Itabaiana, nordeste do Brasil. Os lagartos foram capturados com laços entre abril de 2008 e março de 2009. Espécimes de Tropidurus hispidus foram observados ao longo de todo o ano, com maior número de registros nos meses mais quentes (abril de 2008 e março de 2009), principalmente em dias ensolarados, quando encontravam-se expostos à luz direta do sol. Os espécimes estavam normalmente parados sobre a superfície de rochas, mas fugiam após a aproximação do observador, escondendo-se em vários substratos, tais como rochas, solo e bromélias, dentre outros. Os lagartos estiveram ativos durante todo o dia, com um pico entre 8h e 11h. Nossos resultados mostram que o comportamento de T. hispidus é afetado pela sazonalidade, resultando em diferentes padrões de comportamento ao longo do ano.

Palavras-chave: Sazonalidade, micro-hábitat, nicho, lagartos.

Biografia do Autor

Daniel Oliveira Santana, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia), Universidade Federal da Paraíba.

Possui graduação em Ciências Biológicas Bacharelado pela Universidade Federal de Sergipe. É Mestre em Ecologia e Conservação também pela Universidade Federal de Sergipe (NPEC/UFS). Atualmente é doutorando do programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) da Universidade Federal da Paraíba. Atua em pesquisas relacionadas à ecologia e conservação de répteis e anfíbios da Mata Atlântica e Caatinga. Tem experiência nas áreas de Anatomia Comparada, Educação Ambiental, Zoologia e Ecologia, com ênfase em Herpetologia (Ecologia de quelônios aquáticos).

Francis Luiz Santos Caldas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia), Universidade Federal da Paraíba

Fabíola Fonseca Almeida Gomes, Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe.

Rafael Alves dos Santos, Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe

Bruno Duarte da Silva, Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe

Stéphanie Menezes Rocha, Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe

Renato Gomes Faria, Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe

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Publicado

2014-04-03

Edição

Seção

Nota Científica