Anatomia e germinação de diásporos de Chrysolaena cognata (Less.) Dematt. (Asteraceae)
DOI:
https://doi.org/10.4013/nbc.2018.132.07Resumo
Apesar da ampla distribuição de Chrysolaena cognata (Less.) Dematt. (Asteraceae) no centro-sul do Brasil, não há dados na literatura sobre a germinação, nem sobre a estrutura de seus diásporos. Assim, inflorescências com flores e frutos em estádios diferentes de desenvolvimento foram fixadas em solução de FAA, secionadas em 9-11?m e analisadas em microscopia de luz. Para a análise da germinação, os diásporos foram mantidos em câmara de germinação sob diferentes temperaturas e, subsequentemente, foram avaliados a porcentagem de germinação (PG), o índice de velocidade de germinação (IVG) e o tempo médio de germinação (TMG). No ovário, há tricomas glandulares, e “twin hairs” ocorrem na epiderme externa, ambos permanecendo no fruto maduro. No desenvolvimento, o mesofilo e a epiderme interna do óvulo são colapsados. O fruto maduro é desprovido de fitomelano, o pápus é persistente, e o mesocarpo externo é esclerenquimático. Na semente madura, o tegumento não é especializado, e o embrião é reto. Em relação à germinação, os diásporos apresentaram maior IVG e menor tempo médio quando mantidos sob temperatura de 20°C. Os resultados obtidos mostram que C. cognata tem fruto com padrão típico da cipsela (aquênio) de Asteraceae, e o desempenho germinativo depende das condições ambientais típicas do local de crescimento da espécie.
Palavras-chave: cipselas, ovário, pericarpo, temperatura.
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